» Montemor-o-Novo, 7 de Abril de 2013
Estádio 1º de Maio
16 horas
2ª Jornada
Grupo União Sport 2 - 0 Atlético de Reguengos
Calu
Auto-golo
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-- CRÓNICA --
Começo a crónica de mais uma vitória do Grupo União Sport, pelo que para mim é uma certeza. O Grupo União Sport vai ser campeão da Série F da 3ª Divisão. E arrisco dizê-lo, porque não me parece que uma equipa com a confiança e superioridade demonstrada neste jogo, possa sequer perder algum dos jogos desta fase final.
O União alinhou com Diogo Freire na baliza, Gambóias, Paulo Martins, André Repolho e Monteiro na defesa, Calu, Cau e Rui Arsénio no meio-campo, Valdo, Harramiz e Bruno Mendes na frente de ataque.
O jogo, fruto desta confiança e superioridade, teve um só sentido, domínio absoluto dos Alvi-negros, contra uma equipa que chegava a Montemor em 3º lugar a 2 pontos do 2º classificado e com legitimas aspirações de fazer companhia ao União no novo Campeonato Nacional. Mas, a equipa do Atlético de Reguengos não é do nível do União. Defende com muitos, mas mal e pura e simplesmente não ataca. Em alguns momentos do jogo, fez-me lembrar o União de outras épocas.
Na primeira parte, até foi o Atlético que deu a sensação de ter entrado melhor no jogo. Pelo menos conseguiu passar do meio-campo um par de vezes. Mas a partir do minuto 10, só deu União e não me lembro de Diogo Freire ter tocado na bola, nem para bater pontapés de baliza. Com as linhas bem subidas, o União sufocou o Atlético em toda a escala. Contudo, faltava eficácia e o surgimento dos médios na área para finalizar. Tanto Rui Arsénio, como Cau quedavam-se pela entrada da área e a presença de Bruno Mendes, Harramiz ou Valdo era escassa para o elevado número de defesas do Reguengos, até porque raramente conseguia estar mais do que um jogador do União na área adversária.
Ao intervalo, todos tínhamos a sensação que mais tarde ou mais cedo, o União iria marcar. E se o fizesse cedo, poderia até golear uma equipa que não apresentou uma única jogada de registo na primeira parte.
Na segunda parte mais do mesmo. União, União, União. Nada mais. Os jogadores do Atlético pareciam pinos acampados dentro ou nos arredores da área. Com o autocarro verde e branco de 3 andares estacionado, o golo acabaria por chegar na sequência de uma bola parada. Cau bateu directo, Panaça afasta mal e Calu adiantou o União no marcador. Estava colocada justiça no marcador. Aquele que estava a ser o pior jogador do União, a fazer o tento que alegrava as hostes alvi-negras.
A partir daqui, sabia-se que o Atlético teria de ir à procura do empate e deixar mais espaço nas costas dos seus defesas. Assim foi. Sucederam-se os lances de perigo com jogadores do União isolados frente a Panaça, contudo sem conseguirem marcar. Até que Harramiz, na sequência de um contra-ataque, pega na bola e perante dois adversário faz o quer, até ganhar espaço para cruzar. Mal novamente Panaça a socar a bola para a frente onde encontra um seu colega. Bola na baliza, golo do União. Com dois golos à maior, a tranquilidade chegava ao 1º de Maio.
Até ao fim da partida, para além de umas quantas oportunidades do União, a única oportunidade do Atlético. Na sequência de um canto, cabeceamento para a baliza, com Diogo Freire a frio, a defender um remate que saiu frouxo mas que deu para a fotografia.
Vitória justa e tranquila do União na caminhada para o Campeonato.
Melhor do União: Cau
Notas Positivas: Muito público no Estádio 1º de Maio, a paciência e superioridade do Grupo União Sport e o estado da relva.
Notas Negativas: A miserável exibição da equipa do Atlético de Reguengos no regresso de João Prates ao 1º de Maio e Calu, que perante a qualidade dos seus companheiros, destoou, sendo o elo mais fraco desta equipa.
Cumprimentos.
Rogério Malagueira