16 horas
4ª Jornada
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-- Crónica:
Passados muitos jogos, volto às crónicas com uma vitória fundamental contra um frágil e resignado Lusitano de Évora. Mas, quem pensasse que a vitória iria acontecer com mais facilidade que nos outros jogos, enganou-se pois o Lusitano, dentro das suas possibilidades, complicou e podia muito bem ter pontuado no jogo da Silveirinha.
O União jogou como o tinha feito em Castro Verde com uma propensão ofensiva mais acentuada, aumentando o risco, querendo como é imperativo vencer e continuar numa luta que à muito tinha deixado de ser sua.
Assim, João Prates orientou a sua equipa num 4-4-2 clássico, jogando a defesa numa linha de quatro elementos (Miguel-André-Setúbal-Daniel), um meio campo igualmente com quatro elementos (Lino-Luís Seatra-Jorge Roque-Fábio Neves), em que Jorge Roque no meio, Lino e Fábio nas alas, se soltavam nas transições. No ataque dois elementos João Vieira e Julian, tentavam confundir as marcações com muita mobilidade.
Entrou melhor o União a querer cedo marcar para não ter de andar a correr atrás de um resultado que só a ele interessava. Julian, muito individualista, tentava criar perigo. Era ele que desequilibrava como já vem sido hábito, mas quando chegava à altura da decisão, errava o passe ou decidia de forma absurda. Contudo foi dele a única oportunidade num período em que o União era dominador, num remate cruzado de fora da área.
A partir daqui tudo mudou. Radicalmente o União baixou a intensidade, errava o passe decisivo na transacção defesa-ataque, não conseguindo sair do seu meio campo. Com a defesa a facilitar, o meio campo a abrir espaços, o Lusitano teve duas oportunidade de golo clara que pelo défice de qualidade dos seus avançados permitiram que o União mantivesse o nulo num período critico em que se adivinhava o golo dos homens que para o ano vão jogar o distrital de Évora.
Foi neste período que o União sofreu o primeiro revés. Jorge Roque lesiona-se e entra para o seu lugar Rui Roque. Sem qualquer ponta de intenção, foi uma substituição decisiva. Mesmo antes do intervalo, e depois de ter entrado mal no jogo, arrastado pelo mau período da equipa, Rui Roque a passe de Miguel fuzila o guarda-redes adversário, fazendo o primeiro e único golo do jogo. Um grandioso golo de Rui Roque, o seu primeiro com a camisola sénior do clube. Beneficiando do deficiente posicionamento do guarda-redes, fez uso da sua força de remate para fazer um golo de bandeira.
Claramente contra a corrente do jogo, o União foi para o intervalo em vantagem por um golo. Resultado que não se aceitava face ao que se passou no terreno de jogo, mas bastante saboroso e importante para a centena de adeptos que acompanharam a equipa até Évora.
Na segunda parte, o jogo piorou muito. A equipa do União deixou de atacar e tentava manter uma toada morna, parando muito o jogo, fazendo o tempo passar, esperando uma falha da equipa da casa para matar o jogo em contra-ataque. Nunca o conseguiu. Nem o Lusitano, diga-se, conseguiu criar uma hipótese clara de golo no segundo tempo.
Foi então uma segunda parte com muito pouco para contar. Apenas, à passagem do minuto 80', o recém entrado China conseguiu isolar-se e tentar bater o guarda-redes adversário pela segunda vez. O remate saiu ao lado e sem perigo.
A equipa do União não fez, nem de perto, nem de longe, um bom jogo. Esteve menos bem a defender que nos outros jogos e foi quase uma nulidade no ataque. Caso aquele golo não tivesse caído do céu, o União poderia estar numa situação complicada, tendo em conta que o Quarteirense conseguiu bater em casa a equipa do Castrense.
Independentemente disso, o União trouxe os 3 pontos e isso é e sempre será o mais importante. E como ficaríamos todos muito felizes caso o União jogasse sempre assim e somasse sempre 3 pontos.
Agora, no dia 25 de Abril, o União tem o jogo mais importante desta época. Contra o Quarteirense o União pode sair pela primeira vez da zona de despromoção. E aqui é lógico uma palavra para o treinador João Prates porque o milagre passou a ser possível. Uma equipa que completou a 1ª volta do campeonato com apenas 3 pontos e no inicio da 10ª jornada era a única equipa dos campeonatos nacionais que ainda não tinha pontuado, estar nesta altura com reais e sustentadas possibilidade de se manter na 3ª divisão, é mérito não só dos jogadores mas fundamentalmente do treinador João Prates. Daqui, uma palavra de parabéns pelo que fez e no que eu acredito irá fazer daqui para a frente. Ainda nada está ganho e estamos muito longe de conseguir o principal objectivo. O caminho é longo e muito difícil, mas o treinador João Prates é já nesta altura o Salvador da Honra Unionista, que andava vagabunda e mergulhada num descrédito enorme.
Para a semana, exalto o povo montemorense para aparecer em massa no Estádio 1º de Maio. Um ambiente como o do ano passado no jogo do titulo é fundamental e trará de certeza uma vitória como no passado.
Força, está tudo ao nosso alcance!
Passados muitos jogos, volto às crónicas com uma vitória fundamental contra um frágil e resignado Lusitano de Évora. Mas, quem pensasse que a vitória iria acontecer com mais facilidade que nos outros jogos, enganou-se pois o Lusitano, dentro das suas possibilidades, complicou e podia muito bem ter pontuado no jogo da Silveirinha.
O União jogou como o tinha feito em Castro Verde com uma propensão ofensiva mais acentuada, aumentando o risco, querendo como é imperativo vencer e continuar numa luta que à muito tinha deixado de ser sua.
Assim, João Prates orientou a sua equipa num 4-4-2 clássico, jogando a defesa numa linha de quatro elementos (Miguel-André-Setúbal-Daniel), um meio campo igualmente com quatro elementos (Lino-Luís Seatra-Jorge Roque-Fábio Neves), em que Jorge Roque no meio, Lino e Fábio nas alas, se soltavam nas transições. No ataque dois elementos João Vieira e Julian, tentavam confundir as marcações com muita mobilidade.
Entrou melhor o União a querer cedo marcar para não ter de andar a correr atrás de um resultado que só a ele interessava. Julian, muito individualista, tentava criar perigo. Era ele que desequilibrava como já vem sido hábito, mas quando chegava à altura da decisão, errava o passe ou decidia de forma absurda. Contudo foi dele a única oportunidade num período em que o União era dominador, num remate cruzado de fora da área.
A partir daqui tudo mudou. Radicalmente o União baixou a intensidade, errava o passe decisivo na transacção defesa-ataque, não conseguindo sair do seu meio campo. Com a defesa a facilitar, o meio campo a abrir espaços, o Lusitano teve duas oportunidade de golo clara que pelo défice de qualidade dos seus avançados permitiram que o União mantivesse o nulo num período critico em que se adivinhava o golo dos homens que para o ano vão jogar o distrital de Évora.
Foi neste período que o União sofreu o primeiro revés. Jorge Roque lesiona-se e entra para o seu lugar Rui Roque. Sem qualquer ponta de intenção, foi uma substituição decisiva. Mesmo antes do intervalo, e depois de ter entrado mal no jogo, arrastado pelo mau período da equipa, Rui Roque a passe de Miguel fuzila o guarda-redes adversário, fazendo o primeiro e único golo do jogo. Um grandioso golo de Rui Roque, o seu primeiro com a camisola sénior do clube. Beneficiando do deficiente posicionamento do guarda-redes, fez uso da sua força de remate para fazer um golo de bandeira.
Claramente contra a corrente do jogo, o União foi para o intervalo em vantagem por um golo. Resultado que não se aceitava face ao que se passou no terreno de jogo, mas bastante saboroso e importante para a centena de adeptos que acompanharam a equipa até Évora.
Na segunda parte, o jogo piorou muito. A equipa do União deixou de atacar e tentava manter uma toada morna, parando muito o jogo, fazendo o tempo passar, esperando uma falha da equipa da casa para matar o jogo em contra-ataque. Nunca o conseguiu. Nem o Lusitano, diga-se, conseguiu criar uma hipótese clara de golo no segundo tempo.
Foi então uma segunda parte com muito pouco para contar. Apenas, à passagem do minuto 80', o recém entrado China conseguiu isolar-se e tentar bater o guarda-redes adversário pela segunda vez. O remate saiu ao lado e sem perigo.
A equipa do União não fez, nem de perto, nem de longe, um bom jogo. Esteve menos bem a defender que nos outros jogos e foi quase uma nulidade no ataque. Caso aquele golo não tivesse caído do céu, o União poderia estar numa situação complicada, tendo em conta que o Quarteirense conseguiu bater em casa a equipa do Castrense.
Independentemente disso, o União trouxe os 3 pontos e isso é e sempre será o mais importante. E como ficaríamos todos muito felizes caso o União jogasse sempre assim e somasse sempre 3 pontos.
Agora, no dia 25 de Abril, o União tem o jogo mais importante desta época. Contra o Quarteirense o União pode sair pela primeira vez da zona de despromoção. E aqui é lógico uma palavra para o treinador João Prates porque o milagre passou a ser possível. Uma equipa que completou a 1ª volta do campeonato com apenas 3 pontos e no inicio da 10ª jornada era a única equipa dos campeonatos nacionais que ainda não tinha pontuado, estar nesta altura com reais e sustentadas possibilidade de se manter na 3ª divisão, é mérito não só dos jogadores mas fundamentalmente do treinador João Prates. Daqui, uma palavra de parabéns pelo que fez e no que eu acredito irá fazer daqui para a frente. Ainda nada está ganho e estamos muito longe de conseguir o principal objectivo. O caminho é longo e muito difícil, mas o treinador João Prates é já nesta altura o Salvador da Honra Unionista, que andava vagabunda e mergulhada num descrédito enorme.
Para a semana, exalto o povo montemorense para aparecer em massa no Estádio 1º de Maio. Um ambiente como o do ano passado no jogo do titulo é fundamental e trará de certeza uma vitória como no passado.
Força, está tudo ao nosso alcance!


9 comentários:
Rogerio concordo contigo no geral mas penso que embora não sendo uma exibição ao nivel do que o GUS nos habituou desde a chegada do João Prates, defensivamente a equipa esteve bem tirando um erro ou outro o que é normal, João Prates apesar da sua juventude sabe preparar bem os jogos e penso que a maior posse de bola do Lusitano terá sido de proposito para explorar os erros adversarios.
Confesso que tive muitas duvidas neste treinador desconhecido mas fui mudando de ideias e ver como o GUS jogou em Faro com menos um jogador e só com uma semana de trabalho, sem conhecer ainda bem os jogadores fiquei com a ideia que o GUS ia melhorar mas nunca pensei que o GUS chega-se a esta fase em condiçoes de garantir a manutenção porque o atraso era enorme mas hoje com João Prates do inicio possivelmente a historia seria outra e sem duvida este trabalho merece elogios, pegar numa equipa sem pontos, o modo como se processou a saida do Mister Cravo, uma equipa desmotivada, com interesses familiares como é o GUS, e conseguir o que se está a conseguir é enorme, soube motivar o grupo, nunca olhou a nomes para fazer o 11, é forte na leitura de jogo como mais uma vez se viu ontem com a inclusão de Fabio e Miguel, quando mexe na equipa sabe o que faz mesmo quando arrisca a jogar só com 3 defesas e não me esqueço a memoravel exibição da equipa no jogo em Castro Verde em que a perder por 2-0 só não venceu porque o nosso conterranio Gato não deixou! não é um treinador medroso, mas muito calculista na forma como prepara os jogos! Depois Gomes, tem sido peça fundamental apesar de um erro ou outro, Jorge é hoje um jogador mais de equipa, a equipa ja não depende dele mas é muito importante, Pacheco, muita classe e saber e Julian o craque da equipa.
Segundo ouvi Ricardo Cravo foi contactado para voltar porque João Prates parece que está de saida por dificuldades de chegarem a acordo em relação aos objectivos que pretende ao nivel do plantel e ao facto de pensar primeiro nos jogadores, para mim será um erro tremendo.
Quanto a proxima epoca espero que haja coragem desta vez para se pensar no clube, deixar os pais e filhos de lado e olhar para a equipa, a equipa precisa de jogadores de qualidade, Fabio é uma nulidade, Fradinho nunca joga, Nelson Costa só leva o dinheiro para casa, com o dinheiro destes dava para dois bons jogadores.
Espero que domingo o estadio esteja cheio.
FORÇA GUS
FORÇA JOGADORES
FORÇA EQUIPA TECNICA
VAMOS GANHAR MALTA!
VAMOS ENCHER O ESTADIO
FORÇA EQUIPA!
crónica correta, faltou apenas dizer que o união foi bastante inteligente na segunda parte como o próprio blog do lusitano reconhece.
quem assistiu a este campeonato da terceira divisão o juventude, costa, piedade, farense etc. depois de estarem a ganhar temtam queimar tempo, adormecer o jogo, enervar o adversário etc. objetivo unico realismo e isso é pontos. foi basicamente o que o união conseguio fazer no lusitano:REALISMO. quando a necessidade de pontos é muita o espéctaculo normalmente fica para segundo plano. força grupo, em qualquer circustancia estamos convosco.
comentador das 16.45
o pacheco de facto é um bom jogador
mas dizer que a recuperação passou por ele é um pouco injusto porque para azar dele e do união ele só jogou 6 ou 7 jogos e o união nos ultimos 15 jogos apenas perdeu 3 e curiosamente o pacheco jogou esses 3 jogos. agora em termos ofensivos quem de facto tem feito a diferença sem qualquer especie de duvida esse sim bastante importante o julian.
viva o gus.
vamos acreditar até ao fim.
o joão de facto tem feito trabalho excepcional.
A crónica feita ao jogo está correcta, e como o GUS jogou no 2º tempo tambem se ganham jogos, sabendo pausar o jogo.
Força G.U.S.
O GUS cresceu muito mas o treinador tem cometido um erro, no elogio aos jogadores, quanto a mim so 5 ou 6 os merecem, o resto é jogadores banais que não tem lugar no GUS e agora com o quarteira, fabril e moura vão somar tres derotas.
podem dizer ao gajo da radio de evora que bobos da corte são eles! o gus tem sido digno! grande foi a resposta do mister
será que o FÁBIO incomoda assim tanta gente???
Fábio continua a trabalhar que nos estamos contigo, no teu lugar queriam estar muitos, já deste muito ao clube e ainda vais dar mais.
Melhoraste muito no aspecto disciplinar e isso faz de ti mais jogador... Abraço e não ligues a estes invejosos
E Será que o pacheco incomoda assim tanta gente????
O snr anonimo das 22:20 nem sequer ler sabe (e peço desculpa) porque aquilo que o sr (tambem anonimo)das 16:35 e nao COMENTADOR das 16:45 como lhe chamou comentou foi:
___ (e agora veja se percebe)
O JORGE é mais jogador de equipa, muito importante....
PACHECO muita classe e saber... e depois escreve:
____ E JULIAN o craque da equipa. Posto isto qual foi a parte que o senhor nao percebeu de que o craque da equipa é o JULIAN e que os outros jogadores fazem a sua cota parte desta equipa que se encontra junta (sem craques) a tentar alcançar a permanencia????
Será possivel perceber que o pacheco por aquilo que ouvi da entrevista que deu, nao se considera craque mas sim jogador para ajudar o G.U.S.
TÃO SIMPLESMENTE ASSIM
Cumprimentos....
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