» Montemor-o-Novo, 25 de Abril de 2010
Estádio 1º de Maio - 16 horas
5ª Jornada
Estádio 1º de Maio - 16 horas
5ª Jornada
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-- CRÓNICA
Para mim este era o jogo decisivo. O jogo que me iria dizer se todo esta recuperação inacreditável, teria apenas o propósito de restabelecer a honra e a dignidade das gente de Montemor-o-Novo, ou teria efeitos concretos na possibilidade de uma manutenção que se augurava perdida desde o inicio.
A resposta foi uma vitória que permite ao Grupo União Sport sair da zona de despromoção de um campeonato nacional da 3º divisão ao fim de 2 anos e quatro meses. Sim, foi no dia 19 de Dezembro de 2007, com a derrota em casa com o Imortal, que o União desceu ao último lugar da série F da 3ª Divisão, época 2007/08. Desde aí, e tendo em conta o interregno de um ano, nunca mais tinha saído da zona de despromoção. Foi uma época inteira a sermos últimos. Agora, tudo pode mudar. Tudo está nas mãos da equipa e da direcção, mas também dos adeptos, sócios e montemorenses.
Num Estádio 1º de Maio bem composto, a equipa chamou os montemorenses à bola para festejar a liberdade da barreira da linha de água.
Jogando como sempre o fez neste fase da manutenção a partir da pesada derrota no Barreiro, o treinador João Prates delineou a sua equipa num 4-4-2 clássico, apesar de um dos pontas-de-lança jogar um pouco mais recuado, permitindo-lhe fazer um trio de meio-campo a defender.
Com Gomes na baliza, a defesa foi a habitual (Miguel-Setúbal-André-Daniel), registando a intermediária uma alteração com lesão de Jorge Roque. Avançou Rui Roque, jogando lado a lado com Luís Seatra. Nas alas, Fábio Neves foi "substituído" por Julian que voltou à sua posição de médio-esquerdo, ladeado por Lino Malhão na direita num claro sinal de confiança do seu treinador depois de um exibição a roçar o horrível em Évora. Na frente, João Vieira no apoio a um apagado China, denotando falta de ritmo, intensidade e não me deixando perceber se este jogador se trata enfim de um reforço.
Num inicio esclarecedor do que queria, o União foi melhor em todos os aspectos do jogo, empurrando a equipa do Quarteirense para dentro da sua área. Sem criar grandes oportunidades, mas sentindo-se que o golo apareceria, o União fez o golo que geraria e guardaria até ao fim da partida.
Num boa jogada de Lino Malhão pela direita, onde estava China a atrapalhar, abriu um clarão na direita para a subida de Miguel. Ao endereçar-lhe a bola, Miguel dominou, olhou e arrancou um grande cruzamento rasteiro dificultando o corte dos defesas algarvios. Correspondeu João Vieira ao empurrar a bola para o interior da baliza. Um golo fácil, bem construído numa grande jogada de futebol.
Para mim este era o jogo decisivo. O jogo que me iria dizer se todo esta recuperação inacreditável, teria apenas o propósito de restabelecer a honra e a dignidade das gente de Montemor-o-Novo, ou teria efeitos concretos na possibilidade de uma manutenção que se augurava perdida desde o inicio.
A resposta foi uma vitória que permite ao Grupo União Sport sair da zona de despromoção de um campeonato nacional da 3º divisão ao fim de 2 anos e quatro meses. Sim, foi no dia 19 de Dezembro de 2007, com a derrota em casa com o Imortal, que o União desceu ao último lugar da série F da 3ª Divisão, época 2007/08. Desde aí, e tendo em conta o interregno de um ano, nunca mais tinha saído da zona de despromoção. Foi uma época inteira a sermos últimos. Agora, tudo pode mudar. Tudo está nas mãos da equipa e da direcção, mas também dos adeptos, sócios e montemorenses.
Num Estádio 1º de Maio bem composto, a equipa chamou os montemorenses à bola para festejar a liberdade da barreira da linha de água.
Jogando como sempre o fez neste fase da manutenção a partir da pesada derrota no Barreiro, o treinador João Prates delineou a sua equipa num 4-4-2 clássico, apesar de um dos pontas-de-lança jogar um pouco mais recuado, permitindo-lhe fazer um trio de meio-campo a defender.
Com Gomes na baliza, a defesa foi a habitual (Miguel-Setúbal-André-Daniel), registando a intermediária uma alteração com lesão de Jorge Roque. Avançou Rui Roque, jogando lado a lado com Luís Seatra. Nas alas, Fábio Neves foi "substituído" por Julian que voltou à sua posição de médio-esquerdo, ladeado por Lino Malhão na direita num claro sinal de confiança do seu treinador depois de um exibição a roçar o horrível em Évora. Na frente, João Vieira no apoio a um apagado China, denotando falta de ritmo, intensidade e não me deixando perceber se este jogador se trata enfim de um reforço.
Num inicio esclarecedor do que queria, o União foi melhor em todos os aspectos do jogo, empurrando a equipa do Quarteirense para dentro da sua área. Sem criar grandes oportunidades, mas sentindo-se que o golo apareceria, o União fez o golo que geraria e guardaria até ao fim da partida.
Num boa jogada de Lino Malhão pela direita, onde estava China a atrapalhar, abriu um clarão na direita para a subida de Miguel. Ao endereçar-lhe a bola, Miguel dominou, olhou e arrancou um grande cruzamento rasteiro dificultando o corte dos defesas algarvios. Correspondeu João Vieira ao empurrar a bola para o interior da baliza. Um golo fácil, bem construído numa grande jogada de futebol.
A partir daqui, e tal como tinha feito em Évora o União renunciou ao ataque, defendo-se com tudo o que tinha. E aí apareceu Gomes. Defendeu tudo, foi fabuloso, fundamental, espectacular um monstro naquela baliza. Não falhou um lance e foi o melhor em campo. Desde Khadim e Nuno Carrapato que não via um exibição assim de um guarda-redes com a alvi-negra vestida. Deve-se a ele estes 3 pontos. O festival começou logo na 1ª parte quando todos os quateirenses já festejavam o golo, Gomes com uma defesa impossível permitiu à equipa ir com a vantagem de um golo para as cabines.
Na segunda parte, o União defendeu, defendeu e defendeu. E Gomes agarrou tudo e mais alguma coisa. Até quando este já estava batido o poste veio em auxilio. São assim as grandes exibições, tudo está a nosso favor. Defendeu um livre com selo de golo, numa defensa tremenda, agarrou tudo o que veio pelo ar e pelo chão. Foi enorme. É impossível caracterizar uma exibição que permitiu ao União sair do jogo de ontem com os 3 pontos. Eu não me arrisco a dizer que o União sem Gomes teria perdido o jogo, porque tenho a certeza que sem Gomes o União teria perdido o jogo.
E isto porque com o Quarteirense completamente balanceado para o ataque o União explorava bem o contra-ataque. Foram várias as oportunidades de golo em que jogadores alvi-negros apareciam isolados frente ao guarda-redes dos visitantes. Também foram várias as opções completamente absurdas que este tomaram na hora de definir a melhor forma de fazer o golo. Só espero que o União não precise do confronto directo como forma de desempate no último jogo em Quarteira.
Num jogo difícil em que não se poderia falhar, a concentração máxima em cada lance era exigida aos jogadores. Estes corresponderam à altura. O União venceu, passou o Quarteira na classificação e está com confiança. Este desfecho era inevitável tendo em conta o trajecto de João Prates ao leme da equipa Alvi-Negra.
Agora, mais 5 jogos. 5 jogos que são os mais importante da rica história do Grupo União Sport. No próximo Domingo, voltamos a jogar em casa contra o Fabril do Barreiro. Um jogo bastante mais difícil do que este, em que o meu sentimento é o de vingança, com a atenuante da consciência e razoabilidade.
Força, todos ao 1º de Maio.
Rogério Malagueira
P.S: Uma palavra para a direcção, talvez em jeito de brincadeira falando muito a sério. Ao ver a varanda do 1º andar da antiga sede, actualmente arrendada para exploração de um espaço comercial repleta de gente, não seria tempo de renegociar a renda? Ou partilha de lucros?
Na segunda parte, o União defendeu, defendeu e defendeu. E Gomes agarrou tudo e mais alguma coisa. Até quando este já estava batido o poste veio em auxilio. São assim as grandes exibições, tudo está a nosso favor. Defendeu um livre com selo de golo, numa defensa tremenda, agarrou tudo o que veio pelo ar e pelo chão. Foi enorme. É impossível caracterizar uma exibição que permitiu ao União sair do jogo de ontem com os 3 pontos. Eu não me arrisco a dizer que o União sem Gomes teria perdido o jogo, porque tenho a certeza que sem Gomes o União teria perdido o jogo.
E isto porque com o Quarteirense completamente balanceado para o ataque o União explorava bem o contra-ataque. Foram várias as oportunidades de golo em que jogadores alvi-negros apareciam isolados frente ao guarda-redes dos visitantes. Também foram várias as opções completamente absurdas que este tomaram na hora de definir a melhor forma de fazer o golo. Só espero que o União não precise do confronto directo como forma de desempate no último jogo em Quarteira.
Num jogo difícil em que não se poderia falhar, a concentração máxima em cada lance era exigida aos jogadores. Estes corresponderam à altura. O União venceu, passou o Quarteira na classificação e está com confiança. Este desfecho era inevitável tendo em conta o trajecto de João Prates ao leme da equipa Alvi-Negra.
Agora, mais 5 jogos. 5 jogos que são os mais importante da rica história do Grupo União Sport. No próximo Domingo, voltamos a jogar em casa contra o Fabril do Barreiro. Um jogo bastante mais difícil do que este, em que o meu sentimento é o de vingança, com a atenuante da consciência e razoabilidade.
Força, todos ao 1º de Maio.
SEM MEDO!
Rogério Malagueira
P.S: Uma palavra para a direcção, talvez em jeito de brincadeira falando muito a sério. Ao ver a varanda do 1º andar da antiga sede, actualmente arrendada para exploração de um espaço comercial repleta de gente, não seria tempo de renegociar a renda? Ou partilha de lucros?


7 comentários:
noutros clubes esta equipa que está a fazer finais cosecutivas andaria nas palmas das maõs dos seus simpatizantes, neste blog além dos ezagerados elogios ao gomes(quem foi o melhor em campo) passa-se o tempo a criticar. até parece que gomes jogou sózinho, além do belissimo golo, tevimos vitor pacheco na cara do golo, djálo na cara do golo, remate espetacular com defesa belissima de rui pereira. humildade é o que não falta a esta equipa, disputa finais á 20 jogos, nos ultimos 16 pedeu 3 vezes será que não tem valor para ser elogiada em vez de criticada como faz o comentarista.
concordo com uma coisa,o gomes foi efectivamente o homem do jogo mas as criticas ja enojam, china vem de uma lesão, faltavam jorge roque e pacheco ainda sem condições mas quem vem jogando cumpre e a equipa manten-se ao mesmo nivel, sera que a equipa merece estas tuas criticas? ja reparas-te bem na recuperação que foi feita? mesmo que descam este grupo de trabalho merece o respeito dos verdadeiros unionistas e se joao prates ficar e lhe for dada a possibilidade de construir o plantel não tenho duvidas que na proxima epoca faremos um grande campeonato!
PS( concordo com o que se passa na varanda, é vergonhoso
começam os ciumes...gomes foi sem duvida o homem do jogo mas claro que não jogou sozinho e todos estiveram bem! é digno de aplausos o que estao a fazer, deve-se a todos, jogadores e treinadores, principalmente ao joao prates, mas vai ser dificil alterar alguma coisa, começam os ciumes familiares com os quais todos os trinadores não souberam lidar!
OS NOSSOS JOGADORES E TREINADORES DEVIAM ANDAR NAS PRIMEIRAS PÁGINAS DOS BLOGS MONTEMORENSES PELA INACREDITÁVEL RECUPERAÇÃO QUE TEM FEITO, FORÇA JOÃO TU ÉS O CEREBRO DESTE SENSSACIONAL PERCURSO.
ESTE TREINADOR É DIFERENTE PENSA PELA SUA CABEÇA E JÁ DEU BASTANTES PROVAS DO SUA PERSONALIDADE, IDEIAS BEM DEFENIDAS E QUE NÃO VAI ATRÁZ DE CHOROS, TITURARES INDISCUTIVEIS TEM PASSADO PELO BANCO, ASSIM COMO UM NÃO UTILIZADO REGULARMENTE PODE VIR A SER TITULAR. O CRAQUE É A EQUIPA/GUS. E O TREINADOR CHAMA-SE JOÃO PRATES.
la vem as historias dos filhos dos papás, porque e que nao dizem nomes? será que sao daqueles que dao palmadinhas nas costas e depois vêm aqui rasgar?
niguém rasga porque o trabalho é sério e honesto e com resultados positivos, ainda não vi um comentário que não abonasse o trabalho deste fantástico grupo.
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